EJA/ECOSOL - Horticultura
Este blog é o espaço para tornar público as idéias e experiências do curso de especialização de professores sobre Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Economia Solidária (ECOSOL), cujo tema articulador é Horticultura (Jardinagem e Olericultura) desenvolvido pela UFABC e diversos parceiros.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Jogo Salvando o Mundo
Avaliando esta pequena trajetória, entendi que para diferentes temas, os alunos poderão sempre visualizar possibilidades de empreendimentos produtivos; porem a forma de realizar o empreendimento numa concepção de grupo auto gestor , cooperativo e solidário, precisa ser mais fundamentada e exercitada para não sucumbir antes mesmo de existir formalmente.
Atividades com Situação Problema
NOME: ____________________________________ DATA: ___/___/_______
Situações envolvendo consumo de água: leia com atenção para calcular os desperdícios e as economias que podem ocorrer no dia a dia das casas.
1º) Uma torneira pinga sem parar. Dela saem dois litros de água por hora. Quanto sairá em um mês com trinta dias?
Respostas: _______ litros/dia e _______litros/mês.
2º) Uma descarga de privada gasta 20 litros de água por vez que é usada. Durante um dia é acionada 10 vezes pelos moradores. Quantos litros de água são gastos por dia?
Resposta: _________ litros por dia.
3º) Num banho de chuveiro gastam-se aproximadamente 6 litros de água por minuto. Se uma pessoa tomar banho de 15 minutos, quantos litros de água consumirá?
Resposta: Consumirá ______ litros por banho.
4º) Uma casa tem uma caixa de água de 1.000 litros. Nessa casa, são consumidos 250 litros de água por dia. Mantendo esse consumo diário, quantos dias essa casa pode ficar sem receber água da rua?
Resposta: ________ dias
Roteiro Atividade aplicada com Alunos de EJA
· Nome da atividade
TRABALHO E HUMANIDADE
· Qual a intenção (por que fazer)
Despertar para uma reflexão sobre o papel do Trabalho na humanização de homens e mulheres e inserir reflexão sobre economia, trabalho e finalmente apresentar uma reflexão sobre o porque de uma ECONOMIA SOLIDÁRIA.
· O que fazer:
Oficina/atividade em sala de aula do EJA I – ALFA E PÓS
· Como fazer: (metodologia)
· INICIAR A ATIVIDADE COM UMA POESIA (escolher uma adequada ao tema)
a- Fixar um cartaz com a palavras na ordem: HOMEM, MULHER, TRABALHO, HUMANIDADE, SOCIEDADE, ECONOMIA e PESSOA SOLIDÁRIA
b- Cada pessoa se apresenta
c- Para as que já conseguem ler e escrever: pedir para escolher duas palavras e escrever - da forma que entendem e conseguirem- sobre a palavra escolhida.
d- Para os que não conseguem ler: fazer a leitura conjunta, identificando as letras e a forma como se escreve as palavras ou pedir para que relacionem às palavras, alguma figura – desenho, foto ou algum objeto-( verificar como cada um consegue responder a esta questão) EM RODA PEDIR QUE FALEM (DEFINAM) CADA UMA DAS PALAVRAS (TROCA DE IDÉIAS)
e- Em seguida pedir para que cada um fale sobre a sua vida relacionada á palavra que escolheu
f- Observar durante as manifestações o aparecimento- explicito ou implícito - das expressões: trabalho , economia e o ser solidário.
g- Ao final caso a palavra trabalho não tenha sido contemplada explicitamente, mostrar onde ela tenha aparecido de forma implícita e lembrar da sua importância na história das sociedade. Lembrar como era o trabalho nos tempos dos nossos ancestrais – nas sociedades antigas, modernas e contemporâneas, lembrando as atividades dos nossos pais, avós, e mesmo as formas de trabalho de muitos de nós que estávamos neste planeta à vinte, trinta, cinqüenta, setenta anos atrás.
· Ao final refletir sobre as mudanças no mundo do trabalho, a substituição das pessoas no trabalho em todos os setores da economia, buscando a lembrança de cada uma pessoas dentro da sua compreensão desde as atividades na agricultura e pecuária até as atividades nas indústrias serviços e comércio das grandes cidades.
· Aproveitar nesta reflexão para trazer a importância da reflexão sobre uma economia que valoriza o desenvolvimento tecnológico sem deixar de lado a valorização das pessoas que vive no trabalho. Que valoriza mais as pessoas do que o lucro e o capital. Uma Economia que seja solidária, que convida cada pessoa a se colocarem no lugar da outra, ao contrário do estimulo à competição.
· Escrever o que aconteceu durante as manifestações das pessoas
· Para avaliar a atividade sugere-se: PERGUNTAR AO GRUPO SE CONSIDERAM POSSÍVEL A PROPOSTA DE UMA ECONOMIA SOLIDÁRIA
· Fazer a conclusão de acordo com as intenções da atividades.
OBS: TRABALHAR DENTRO DO POSSÍVEL IMAGENS, MUSICA, POESIA.
Encerramento: MÚSICA ACOMPANHADA PELO VIOLÃO (focada ou não no tema) escolher uma outra música com a ajuda do grupo que pode ser executada com a participação do grupo ou pelo próprio grupo
domingo, 15 de maio de 2011
ALGUNS VEGETAIS EM LIBRAS
Desenvolvi esta lista de acordo com o que trabalhamos em sala de aula e quem ajudou a ensinar os sinais aos alunos foi nosso aluno com surdez.
Além da lista no caderno, ela também foi fixada na parede visando promover a facilidade na hora da comunicação entre alunos, para que a comunicação não fique restrita entre professor e o aluno com surdez.
Muitos sinais já são de propriedade de todos os alunos, e sempre que realizamos a cantoria de uma música, por exemplo, todos aprendem a cantá-la em LIBRAS, facilitando a comunicação e ampliando o vocabulário de LIBRAS de todos os alunos.
terça-feira, 5 de abril de 2011
E. E. Padre Manoel da Nóbrega: HOMENAGEM AO NOSSO PATRONO - PADRE MANOEL DA NÓBRE...
quarta-feira, 23 de março de 2011
MATEMÁTICA DA HORTA
RESPONDA AS SITUAÇÕES-PROBLEMA
1)Recomenda-se plantar alface no espaçamento de 20 cm entre pés e 20 cm entre as fileiras. Quantos metros tem o canteiro da figura seguindo estas medidas?
Largura:______________metros.
comprimento:__________metros.
2) Neste canteiro é possível plantar quantas mudas de alface?
____ X ______ = ________
Conclusão:_______________________________________________________________________
3)A alface pode ser cultivada o ano todo. E seu ciclo de cultura é de aproximadamente 60 dias. Colhendo e replantando a alface a cada período de 60 dias, em um ano é possível colher quantos pés de alface no canteiro ao lado?
____ x _______ = ________
Conclusão:_______________________________________________________________________
4) A alface tem poucas calorias e muitas fibras, sendo ideal para para quem está de dieta. 100 gramas de alface possui aproximadamente 15 calorias.
Responda as questões de acordo com as informações:
a) Quantas calorias tem em 20 gramas de folhas de alface?
Resp:___________________________________
b) Quantas calorias tem em 300 gramas de folhas de alface?
Resp:___________________________________
5) Três pés de alface são vendidos por R$ 2,00.
Responda:
a) Quanto devo pagar por 6 pés de alface?
Resp:____________________________________
b) Pagando a 9 pés de alface com uma nota de R$10,00, quanto vou ter de troco?
Resp:____________________________________
Texto de apoio
Rainha das saladas
Nome Científico:Lactuca sativa, Linné
Família:Compostas, grupo Lactuceas
Nome Popular:Alface
Partes Usadas: folhas; leite extraído da planta florescente.
Propriedades Medicinais: calmante, sonífero, refrigerante, emoliente e laxativa.
Sua substância leitosa, é muito usada em cosméticos, para rejuvenescer e acalmar a pele.
De baixo teor calórico, esta hortaliça é ideal para os dias de verão e seu teor de fibras é ótimo para o funcionamento intestinal.
Cem gramas(folhas) de alface fornecem 15 calorias.
A alface constitui uma importante fonte de sais minerais, principalmente de cálcio e de vitaminas, especialmente a vitamina A. Juntamente com o tomate, é a hortaliça preferida para as saladas devido ao seu sabor agradável e refrescante e facilidade de preparo.
Originária da Europa e da Ásia, a alface pertence à família Asteracea, como a alcachofra, o almeirão e a chicória ou escarola. É conhecida desde 500 anos antes de Cristo.
Como comprar
A alface pode ter a folha lisa ou crespa, com ou sem formação de cabeça. Também existem alfaces com folhas roxas ou folhas bem recortadas. A alface tipo americana possui as folhas mais crocantes e forma cabeça.
Quaisquer das alfaces citadas acima podem ser cultivadas no solo ou em solução nutritiva (mistura de água e nutrientes). A alface cultivada em solução nutritiva, é chamada alface hidropônica.
As folhas da alface devem apresentar aspecto de produto fresco, ou seja, devem ser brilhantes, firmes, sem áreas escuras. Ao escolher a alface, deve-se evitar amassá-la ou quebrar as folhas, selecionando-a com cuidado, pelo seu aspecto. Em respeito aos outros consumidores, deve-se evitar pegar em todas as unidades expostas na banca.
A alface também pode ser comercializada já picada e embalada. É fundamental que esse produto esteja exposto em gôndolas refrigeradas para garantir a adequada conservação. Evite comprar este produto quando as folhas estiverem murchas, amarelecidas, com pontos escuros e mela, principalmente nas bordas.
Como conservar
A alface é uma das hortaliças que se estraga mais rapidamente. Fora da geladeira deve ser mantida com a parte de baixo dentro de uma vasilha com água ou dentro de saco de plástico aberto, em local bem fresco, por até 1 dia. Quando conservada em geladeira, deve ser mantida em saco de plástico ou em uma vasilha de plástico tampada, retirando-se as folhas de acordo com a necessidade de consumo. Nesta condição, a alface pode ser mantida por três a quatro dias. Quando já picada, deve ser mantida na embalagem original ou em vasilha de plástico tampada, por dois a três dias. A alface de hidroponia deve ser conservada com as raízes; assim durará por mais tempo.
A alface não tolera congelamento.
Fonte: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/dicas_ao_consumidor/alface.htm
Época de plantio: pode ser plantado o ano todo, de acordo com as exigências climáticas de cada cultivar.
Espaçamento:0,20 a 0,30 m x 0,20 a 0,30 m, de acordo com as características botânicas de cada cultivar.
Sementes necessárias: sementes peletizadas - 110.000 unidades/ha; sementes nuas - 0,6 a 4 kg/ha (semeadura direta) e 0,4 kg/ha (transplante).
Controle da erosão:curvas de nível, patamares, terraços e canteiros em nível.
Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases do solo a 80%.
Adubação orgânica: aplicar 40 a 60 t/ha de esterco de curral curtido ou a quarta parte dessa quantidade de esterco de galinha.
Adubação mineral de plantio: aplicar 40 kg/ha de N, 200 a 400 kg/ha de P2O5, 50 a 150 kg/ha de K2O e 1 kg/ha de Boro, conforme análise de solo.
Adubação de cobertura: aplicar 60 a 90 kg/ha de N, parcelando em 3 vezes aos 15, 30 e 45 dias após a germinação (semeadura direta) ou aos 7, 14 e 21 dias após o transplante (sistema de mudas).
Irrigação: por aspersão ou localizada, de acordo com as necessidades. Os canteiros devem ser preparados de acordo com o sistema de irrigação a ser utilizado.
Outros tratos culturais: eliminação de plantas com vírus e controle de plantas daninhas.Princípios ativos registrados para controle químico de plantas daninhas no Estado de São Paulo em 25/07/2005: glufosinato de amônio, clethodim + fenaxaprop-P-ethyl e fluazifop-p-butil.
Pragas: pulgões, lagartas, mosca-branca, cochonilha, paquinhas, grilo, lesmas, caracóis, tatuzinhos, tripes do fumo, tesourinha e besouro preto. Princípios ativos registrados para controle no Estado de São Paulo em 25/07/2005: fenamidone, fenitrothion, imidaclorprid, malathion, parathion methyl, pirimifos-metílico, thiacloprid, thiamethoxam, trichlorfon.
Doenças: septoriose, mancha de cercospora, tombamento de mudas, podridão de esclerotinia (mofo-branco), queima da saia, míldio, mancha bacteriana, mancha de alternaria, mofo cinzento, ferrugem, podridão mole, antracnose (mancha em anéis), oídio, mosaico (LMV), vira cabeça, podridão da base das folhas externas e nematóides (Meloidogyne). Princípios ativos registrados para controle no Estado de São Paulo em 25/07/2005: azoxystrobin, captan, difenoconazole, folpet, iprodione, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb, pencycuron, procymidone.
Colheita: efetuá-la quando a planta ou "cabeça" atingir o desenvolvimento máximo, porém, com as folhas tenras e sem indício de pendão floral (pendoamento). Em geral é feita entre 50 e 70 dias após a semeadura. A colheita é manual, cortando-se as plantas logo abaixo das folhas basais (saia).
segunda-feira, 21 de março de 2011
Aula Prática de Horta
MINHAS EXPERIÊNCIAS EM ECONOMIA SOLIDÁRIA
Nasci e cresci na zona rural numa cidade do interior de Minas Gerais. Sou o décimo primeiro filho de uma família de agricultores. Ainda pequeno, tenho certeza que antes de completar cinco anos, estava sempre acompanhando meus irmãos que levavam comida para os companheiros que trabalhavam com meu pai. Assim fui construindo minhas memórias.
Lembro de vários episódios que agora compreendo como ser experiências de economia solidária.
Na colheita do café era uma festa. Homens e mulheres se reuniam e passavam de lavoura em lavoura fazendo a colheita. Usavam um sistema de troca de dias, a cada término de colheita era uma festa, com muita comida e um forró que durava a noite inteira.
A troca de dias era muito comum na região, este sistema era usado também para a capina da roça e colheita do feijão e milho.
Na construção de casas os homens se reuniam solidariamente por vários dias parando somente após o dia do barro, neste dia todos os homens da comunidade se juntavam levando terra, água, amaçando o barro com os pés e jogando nas paredes de pau-a-pique. Era uma farra. Dois homens, um de cada lado da parede, ia jogando o barro ao mesmo tempo. Alguns por maldade, jogava o barro antes, e do outro lado saía uma pessoa com o rosto coberto de barro. Após um dia inteiro de trabalho, tudo terminava numa turma de homens cobertos de lama tomando um banho coletivo no rio e por último era servido saborosos pratos da mais tradicional cozinha mineira.
Alem da colheira e da construção, observei meu pai e irmãos em mutirões construindo pontes e estradas para melhorar o acesso a comunidade.
Já na minha adolescência trabalhei reformando duas casas que foram incendiadas, da mesma forma de antes foi uma festa de solidariedade, bebidas e deliciosos pratos.
Agora, nós reunimos para encher a lage, não poderia ser diferente de antes, durante o trabalho é consumido várias garrafas de bebida e no fim um delicioso churrasco ou feijoada, na minha família ainda temos acompanhamento de música Caipira.
quarta-feira, 16 de março de 2011
COMO CONSTRUIR UM PLUVIÔMETRO
FONTE: http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/construcao-um-pluviometro.htm
Modelo de Pluviômetro
A medição da quantidade de chuva de um determinado local é dada através do índice pluviométrico, que consiste numa medição em milímetros, por exemplo, quando se fala que choveu 10 milímetros na cidade, significa que essa seria a altura média alcançada pela água a partir do chão, na área total da cidade em determinado período de tempo. Esse índice é obtido através de estações meteorológicas espalhadas em diferentes pontos munidas de um aparelho chamado pluviômetro.
O pluviômetro significa (pluvio = nuvem carregada de chuva + metro = medida). É um instrumento que recolhe a água da chuva e determina o valor da precipitação, medida em milímetros.
Na busca por metodologias diferentes e que tornem as aulas mais atrativas e dinâmicas, realize uma atividade de construção de um pluviômetro para o monitoramento do índice pluviométrico da própria escola. Nessa atividade serão trabalhadas noções de conhecimento do tempo, clima e estatística.
Divida a turma em grupos com 5 integrantes cada, sendo cada grupo responsável pela construção do pluviômetro e monitoramento dos dados obtidos. A construção do equipamento é simples e muito rápida, confira.
Materiais para a construção de um pluviômetro:
- Garrafa Pet lisa.
- Fita adesiva transparente.
- Régua de plástico.
- Areia.
- Cimento.
Pluviômetro Artesanal
Pluviômetro ArtesanalConstruindo um pluviômetro:
1° - Corte a parte de cima da garrafa logo abaixo onde termina a curva, fazendo assim um funil.
2° - Misture a areia com cimento e coloque um pouco de água, formando uma massa, sem deixar ficar muito aguado.
3° - Coloque no fundo da garrafa até ficar levemente acima da linha entre a parte lisa e a curvatura da base.
4° - Dê várias batidinhas nas laterais da garrafa para assentar bem a massa, ao chegar à linha, jogue um pouquinho de cimento sobre a água que deve ter empoçado, dê mais algumas batidinhas e deixe secar por 12 horas.
5° - Verifique se a superfície do cimento ficou bem plana. Caso não tenha ficado, jogue um pouquinho de cimento com água para deixá-la assim.
6° - Deixe secar por uns dois ou três dias.
7° - Prenda a régua verticalmente do lado de fora da garrafa com a fita adesiva, de maneira que o zero da régua fique exatamente rente a superfície do cimento.
8° - Coloque o funil na boca da garrafa, conforme a foto acima.
Para a maior eficiência do pluviômetro, é ideal instalá-lo em campo aberto e pelo menos a 1,5m de altura.
Agora é só realizar a atividade, acompanhando as precipitações pluviométricas e anotando os dados obtidos. No final de um período (uma ou duas semanas), já se pode realizar a média da quantidade de chuva.