sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pedido de ajuda

Pólo Suzano - Em nossa sala temos alguns animais que ganhamos e que foram colocados em recipientes com álcool, porém, mas gostaria de sugestões para uma forma mais "bonita" de apresentá-los.

Os recipientes estão ficando embaçados e a cobra coral, por exemplo, perdeu suas cores originais.
Eles estão conservados no álcool, e o formol além de ser inviável dentro da escola, também já foi testado e percebemos que com o tempo vai corroendo os animais.

Assim galera, aceito sugestões. Posso tirar os animais limpar os vidros e depois colocá-los de volta sem destruí-los, já que estão no vidro há uns dois anos? Existe algum recipiente mais adequado para isso, um que favoreça a visualização dos animais? Existe algum material não tão perigoso quanto o formol, nem tão caro que seja inviável para melhor conservação das características dos animais? A lacraia está perdendo algumas perninhas, e as aranhas não ficam com suas pernocas abertas, mesmo depois que estiquei antes e durante o processo de colocação no vidro. Aguardo respostas,

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Avalição Diagnóstica: Atividades e aplicação

PÓLO SUZANO: Esta é uma atividade que exige várias habilidades: pintura, recorte e colagem, associação e hipóteses de leitura e escrita:
Utilizando nossa lista original de palavras retiradas de nossas rodas de conversa, cada aluno recebeu uma folha A4 com imagens, deveria pintar, recortar e nomear oralmente as imagens. Terminada essa etapa cada aluno recebeu uma lista com nomes ds frutas ou dos legumes, que deveria recortar. Foram distribuídas ainda, folhas no formato A3 para que os alunos elaborassem suas hipóteses de leitura e associassem os nomes as imagens, realizando a colagem. Durante esta etapa acompanhamos mesa a mesa, as hipóteses de leitura de cada aluno, percebendo àqueles que apenas associam partes de cada palavra com a imagem, por exemplo, a letra P (de pimentão) colada na imagem da pêra. Diferente dos alunos que apenas erraram com as palavras BATATA e BANANA, mas conseguiram ler todas as outras palavras.
Os termos BATATA e BANANA, além da primeira silábica idêntica, possuem o mesmo número de letras e com a diferenciação apenas do T e do N.
Neste tipo de atividade, fica bem nítida a situação dos alunos que já estão lendo as silábas simples e aqueles que apenas estão associando palavras por alguma letra que reconhecem nas palavras.
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Modelo de atividade

PÓLO SUZANO - Como estou na semana de Avalição Diagnóstica, criei algumas atividades de acordo com as rodas de conversa que realizamos em sala de aula sobre os conhecimentos, preferências e expectativas de cada aluno.

A atividade abaixo é composta por músicas nas quais as palavras-chaves são de frutas apontadas ou como possibilidade de plantio ou como preferência.


A letra foi escrita em caixa alta e baixa, porque já estamos no processo de inserir gradualmente as letras minúsculas no processo de alfabetização.

Cada letra foi entregue separada, ou seja, e ainda não utilizamos todas. O material foi editorado neste formato com o objetivo de favorecer o processo de impressão. Além da leitura da letra, realizamos a cantoria com o acompanhamento das músicas originais em CD.

Também nesta folha uma atividade com o desenho de vários legumes, e espaço para que o aluno escrevesse o nome daqueles que reconhecesse. Aguardo novidades e sugestões ;)

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

GLOBO REPORTER

Olá turma!!


Sexta feira passada dia 11/02/2011, tive a oportunidade de assistir o Globo Reporter que fala sobre economia solidária, e a criação por algumas comunidades da moeda social, veiculada de forma interna pela comunidade, e que os auxiliou na geração de renda, através de bancos criado possibilitou-os empréstimos na moeda local.
Achei interessante e por isso estou compartilhando. se alguém não viu, a reportagem encontra-se no site da TV Globo: g1.com .br


Vera Lúcia

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quando me interessei pela Economia Solidária



Meu primeiro contato com a Economia Solidária foi apaixonante.


No dia 6/11/2009, na UFABC, assisti a palestra do Dr. Paul Singer (economista, professor titular da Universidade de São Paulo e Secretário Nacional de Economia Solidária) sobre Economia Solidária.

Tenho interesse em propostas de ações que busquem o desenvolvimento sustentável, e acredito que esta seja uma delas, já que busca o equilíbrio dinâmico entre as dimensões econômica e social. A dimensão ambiental fica em segundo plano na Economia Solidária, mas não é negligenciada.

A palestra do Dr. Paul Singer foi estimulante e animadora porque mostrou ações buscando a eqüidade social que é tão difícil de ser atingida em uma sociedade capitalista, mas não é incompatível nem impossível.

Segundo ele a Economia Solidária tem como base a democracia, auto gestão e confiança, cujo objetivo é a felicidade (e não o lucro).

Os empreendimentos solidários são constituídos por trabalhadores emancipados, que produzem ou prestam serviços, e se organizam democraticamente cujas decisões são tomadas através de assembléias com a participação de todos. Além disso, não existe um chefe, nem hierarquia. O pagamento - retirada mensal - a princípio (já que a decisão é tomada nas assembléias) é igual para todos os trabalhadores participantes do empreendimento.

O objetivo dos empreendimentos solidários é retirar as pessoas da miséria através do trabalho, as incluindo na economia formal. Há a possibilidade de criar moedas sociais quando os empreendedores não tem capital suficiente para comprar e vender produtos. A moeda social já vem sendo usada em várias regiões brasileiras, p.ex. palmas (em Fortaleza, CE) e comissari (em São Bernardo do Campo, SP). A moeda social junto com o microcrédito aumenta o capital circulante e comércio local, dando trabalho, poder de compra, dignidade e melhorando a qualidade de vida em comunidades carentes. O microcrédito é um sucesso comprovado em vários países, p.ex. em Bangladesh, onde Muhammad Yunus, banqueiro e prêmio nobel da paz em 2006, disponibilizou o microcrédito para pequenos grupos de mulheres miseráveis para desenvolver seus empreendimentos solidários, melhorando a qualidade de vida delas e da comunidade onde elas estão inseridas.

No Brasil, os empreendimentos solidários estão em expansão, apresentando resultados positivos. O desafio atual é colocar os empreendimentos em rede para aprimorar o acesso ao mercado. Existem muitos exemplos de sucesso, podendo destacar alguns como Justa Trama, Associação de Moradores do Conjunto Palmas, e muitos outros especialmente no Nordeste. O Banco do Brasil, através do Banco Popular do Brasil, e o Banco Central, através da emissão de moedas sociais, estão apoiando as iniciativas gerenciadas pela Secretaria Nacional de Economia Solidária. A comunidade acadêmica também se mobiliza através de cursos sobre o assunto (ex. UNICAMP). Iniciativas de Economia Solidária tem tido sucesso em vários países, sendo o maior destaque Mondragon (País Basco).

A Economia Solidária tem o potencial incrível e maravilhoso de melhorar a qualidade de vida de milhares de comunidades carentes no mundo, sendo uma luz brilhante no fim do túnel da busca da equidade social e do comércio justo.